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Cabinda

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Destinos Cabinda

Geografia e História

 A província de Cabinda é a que está situada mais ao norte de Angola. É um enclave que faz fronteira a norte com a República do Congo, a este e a sul com a República Democrática do Congo e a oeste com o Oceano Atlântico. A província se estende em 7.270 km2 e distribuída em quatro municípios: Cabinda, Cacongo, Belize e Buco Zau.

O clima de Cabinda é tropical húmido, com uma temperatura média de 25°C. É uma província muito marcada pelas suas tradições, transmitidas de geração em geração, que caracterizam vários momentos específicos da vida comunitária. Um dos grupos responsáveis pela perpetuação de algumas tradições é o grupo dos Bakama.

Os Bakama são grupos culturais com seitas próprias dentre os quais se destacam os Kizo que se situam no Morro do Kizo. Estes grupos utilizam máscaras para vários rituais, não revelando, no entanto, quem se encontra por detrás das mesmas Os Bakama aparecem nas festas históricas da cidade, sempre com máscaras pintadas e vestidos com folhas secas de bananeira. Carregam consigo uma vassoura feita de nervuras de folha de palmeira.

A população é na sua maioria de origem Bakongo, incluindo clãs Bawoyo, Bakoki, Balingi, Bayombe e Basun-di. A língua principal é o ibinda, que se subdivide a norte em kiombe e a sul em kiwoyo.

A actividade principal da província é a exploração do petróleo, que emprega parte considerável da sua população. Há também a mencionar a indústria da madeira, a agricultura e a pecuária. Mesmo antes da descoberta do petróleo os portugueses chamavam-na de porto rico pelas riquezas naturais existentes na região.

A floresta do Maiombe povoa o imaginário popular, sendo cenário de vários contos e estórias populares da literatura angolana. Maiombe é chamada de "mar vegetal" pela sua impenetrabilidade. É bastante rica em espécies vegetal e animal, sendo especialmente famosa pelas suas borboletas, algumas das quais endémicas.

A chegada dos portugueses a Cabinda dá-se no século XV quando Diogo Cão desembarcou na região, trocando na altura presentes com o Rei do Kongo e estabelecendo com ele uma forte relação comercial, onde se destacam os escravos como principal mercadoria de comercialização. Dessa forma, a região que é hoje Cabinda tornou-se num dos principais entrepostos comerciais no oeste africano. Eram trazidos os escravos do interior e embarcados em navios portugueses para Europa, Brasil e São Tomé.

Cabinda foi parcela do antigo Reino do Kongo e atribuída a Portugal por ocasião da Conferência de Berlim, em 1885. Na mesma altura nascem também o Congo belga (actual República Democrática do Congo) e o Congo francês (actual República do Congo). Quando a Bélgica reivindicou uma saída para o mar, Cabinda passou a ser um enclave de Angola. Nas vésperas da referida conferência, os príncipes e os notáveis de Cabinda assinaram o Tratado de Simulambuco com Portugal e o território passou a ser um protectorado luso, tendo sido mantido como parte integrante do território de Angola após a independência em 1975.

Segundo uma lenda local, Muam Poenh irmã do Mani Kongo (Rei do Kongo) apaixonou-se por um caçador de quem teve trigêmeos (Lilö, Silo e Tumba). Esse facto "obrigou" o soberano a expulsar a própria irmã e mandar executar o seu amante. Mais tarde, entretanto, o rei que nunca havia esquecido a sua irmã, cria por desanexação três reinos para cada um dos seus sobrinhos. O reino do N'Goio, concedido a um dos gêmeos (Lilö) deu origem ao Reino de Kapinda ou Kabinda.

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Como Chegar?

Chegar a Cabinda de outros pontos do território nacional é possível de duas maneiras. Por via aérea através do aeroporto provincial, que dispõe da segunda maior pista do país, depois de Luanda, onde podem aterrar aviões de pequeno e grande porte. As principais companhias aéreas nacionais têm voos periódicos para a província.  E por via marítima através do Porto Comercial de Cabinda.

O que visitar?

Reserva Florestal de Cacongo (Maiombe) – cobre uma área de 650 km2 e faz fronteira a norte com a República Democrática do Congo, a leste com o rio Luali, a oeste com o rio Inhuca e a sul com a junção dos rios Inhuca e Luali.

Floresta do Maiombe – cobre uma área de 290.000 hectares. É uma floresta tropical cerrada que surpreende o visitante com ricos tons de verde. É extremamente rica em madeira preciosa com destaque para o pau-preto, ébano, sândalo africano, pau-raro e pau-ferro. A fauna da floresta é composta por gorilas, chimpanzés, elefantes e uma infinidade de pássaros, alguns dos quais extremamente raros.

Pântano de Lândana (Cacongo) –  é um local privilegiado para a observação de pássaros, sendo mesmo considerado um santuário para pelicanos e flamingos.

Cemitério M'Buco-M'Buadi – Também conhecido como o cemitério dos Reis de Cabinda, reúne dezenas de esculturas e jazigos.

Marco histórico do Tratado de Simulambuco –  localiza-se a cerca de 5 km a norte da cidade de Cabinda. O tratado foi assinado a 1 de Fevereiro de 1885 entre os príncipes de Cabinda e a coroa de Portugal. Para simbolizar o acordo, os nativos signatários do tratado plantaram uma árvore, na língua local chamada por Nsanda, que existe até hoje. Em 1956 foi aí erigido um padrão em betão.

Há ainda a mencionar as Ruínas da Velha Sé Episcopal do séc. XVI, a Igreja de Cacongo construída no início do séc. XX ao lado da Missão Católica da Vila de Cacongo, Palácio do Povo, antiga prisão (agora Escola Técnica de Saúde), Escola Evangélica (de madeira, construída no estilo holandês), Escola Sagrada Esperança, Museu Provincial de Cabinda, Pedra Grossa (actual delegação da cultura), Igreja de S. Tiago em Cacongo ("must" da arquitectura religiosa), Igreja da Nossa Senhora Rainha do Mundo, Igreja da Imaculata Conceição, Igreja Mboca e Igreja de S. António, ao lado da missão de Belize.

Foz do rio Chiloango – é o maior rio da província e, por si só, um autêntico polo de atracção turística quase em todo o seu curso. No passado colonial Chiloango serviu de via de comunicação para o escoamento da madeira da floresta do Maiombe.

Lagoa de Sassa-Zau – localizada na comuna do Malembo do município de Cabinda, a 30 km ao norte da cidade, é um verdadeiro encanto natural e virgem, do ponto de vista turístico. Uma picada transitável mesmo por viaturas ligeiras assegura o acesso a lagoa para banhos e pesca desportiva, com peixes como o cacusso e bagre que ali abundam.

Lagoas de interesse turístico como as de Manenga e Tchúquisse, localizadas na comuna do Massabi, são ricas em pescado e mariscos. Devido a sua ligação com o Oceano Atlântico, as suas águas são ligeiramente salgadas, o que resulta no hibridismo da sua fauna piscatória.

Gastronomia

Os pratos típicos de Cabinda baseiam-se em muambas de diversos sabores, entre eles o de jinguba, o de peixe seco, o de pato e o de feijão macoba, acompanhadas de suidi de peixe, fúmbua de peixe fumado com maiaka (ou chikuanga). No Maiombe poderá saborear os pratos originais da região: calulu, com guarnições a saca-folha (folhas de mandioca), banana-pão, maiaka e chikuanga (mandioca cozida).

Festas

A 28 de Maio comemora-se a festa da cidade. Nesta data, em 1956, Cabinda foi elevada a cidade.

Desportos

As praias de 10 de Maio, Lândana, Chinga, Fútila, Malembo, Mandarim, Cabassango e Capelo oferecem ao visitante algumas alternativas de desporto marítimo e pesca desportiva. Os rios que se destacam para navegar em pequenas embarcações são: Chiloango, Luango, Lucala e Lulondo, Fubo, Nhama, Luali e Lucola.

Onde Ficar

Executive Paraíso Hotel
Pereira Neves, Cabinda
Contacto: 231 222 755

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Informações

Endereço:
Rua do MAT, Condomínio Clássicos do Talatona, 7216 / Luanda, Angola.
Telefone: +244 957 380 649
Email: info@visit-angola.ao